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quarta-feira, 17 de julho de 2013

Movimento “CHEGA”, dos artistas, técnicos e produtores culturais paraenses ganha cada dia mais força.


O movimento dos artistas, técnicos e produtores culturais paraenses, que começou acerca de um mês, meio tímido nas redes sociais, desde seu primeiro ato no último dia 9 de Julho, com uma intervenção no palco da mostra Terruá Pará no teatro do CENTUR, vem ganhando cada vez mais adeptos. O movimento hora intitulado CHEGA, propõe uma pauta de discusões acerca da democratização do acesso às políticas culturais do Estado, que vamos e venhamos, é nula, inexistente! Uma das principais pautas do movimento é a saída do Secretário de Estado de Cultura, Paulo Chaves Fernadndes, que ocupa o cargo há quase duas décadas e nunca dialogou com a categoria de forma democrática e ampla. Quando afirmo que se trata de uma política cultural inexistente, refiro-me a falta de investimento amplo e transparente em projetos dos diversos seguimentos culturais do Estado, sim, porque o que se vê hoje e sempre são milhões de rais investidos em um único seguimento, a ópera e em um mega evento que deveria servir para difusão da cultura paraense pelo país afora, mas que não passa de um grande espetáculo (produto) para paraense, que mora fora do Estado (Rio e São Paulo) ver. O Terruá Pará. E para que fique muito claro, o movimento CHEGA é contra a ópera ou o Terruá Pará? NÃO, não é! O que o movimento reenvindica é a justa distribuição das verbas públicas destinadas à cultura de maneira democrática e includente, é uma política cultural que seja capaz de atender ás diversas manifestações culturais e todas as suas nuances e não apenas pequenos grupos. Em suma, o fim da política de balcão!

1º Ato, 9 de Julho, Terruá, Centur. Do perfil de José Emílio Almeida

2º Ato, 16 de Julho, Sec. de Cultura, do perfil de Marcelo Lelis

Histórico:
Em uma primeira reunião o movimento reuniu cerca de cinquenta pesoas no Teatro Cuíra, onde se deliberou, coletivamente, uma primeira ação. O peimeiro ato: a construção de um manifesto a ser lido em público, cujo local escolhido foi o palco do teatro Margarida Schivasappa durante a mostra Terruá Pará no último dia 9 de Julho. Na intervenção, artistas subiram ao palco, pediram a palavra, o que, democraticamente, foi atendindo e fizeram a leitura do Manifesto dos Artistas. O estranho é que, democraticamente, no momento em que os manifestantes subiram ao palco, as luzes do teatro se apagaram e a Rádio e TV Cultura do Pará, que transmitem o evento ao vivo, estiveram fora do ar por problemas técnicos. Mas tudo bem, as vozes do movimento ecoaram, ainda assim! Um grupo foi criado nas redes sociais para ampliar ainda mais o movimeto, o TerceiroAto. Acesse, conheça e junte-se ao movimento!
 
Em uma segunda ação o movimento reuniu cerca de cento e cinquenta pessoas no Teatro Cuíra e saiu em caminhada pelas ruas da cidade rumo ao Parque da Residêmcia, sede da Secretaria de Cultura, no intuito de protocolar uma carta de demissão simbólica e sumária do Secretário de Cultura Paulo Chaves. Segundo Ato: mais uma vez, o que se viu foi portões fechados para a categoria que, farta dos desmandos e da arrogância do Sr. Paulo Chaves o demitiu sumariamente do cargo para o qual, ele, já deu provas mais do que suficientes de que, não tem a menor capacidade e competência para ocupar. A manifestação foi pacífica e muito festiva, vários astistas caracterizados com seus perssonagens, bonecos, músicos tocando seus instrumentos e uma gente muito afinada cantndo palavras de ordem durante todo o percuso, que é claro, foi acompanhado de perto pela Polícia Militar do Estado.

 
Em frente aos portões fechados da Secretaria de Cultura, o ator Adriano Barroso, um dos coordenadores do movimento, fez a leitura dramática da Carta de Demissão do Secretário enquanto os demais artistas depositavam as flores fúnebres na grade dos portões, e uma faixa com a inscrição: AQUI JAZ A POLÍTICA CULTURA DO ESTADO. Simbolizando a morte de uma política cultural que, há décadas agonizava! E como “gran finale” desse verdadeiro espetáculo democrático, os artistas se reuniram em frente ás ruínas do histórico Teatro São Cristóvão, que fica em frente ao prédio da secretaria de cultura, mais um síbolo do abandono e desrespeito dessa administração para com a cultura do Estado, para uma homenagem e muitas palmas.
 
 
 
 
 
 
A próxima ação do movimento CHEGA será uma reunião nesta quinta, 18 de Julho, ás 19h em frente ao Theatro da Paz! Participe!!!
 
Fotos não identificadas: Aliene Ribeiro

sexta-feira, 3 de maio de 2013

ESCOLHAS

É, de fato, a vida é feita de escolhas. E cabe a nós, e a mais ninguém, fazer tais escolhas e estar pronto para as consequências detas. Às vezes optamos por seguir determinado caminho que, a princípio, parece ser o certo, e às vezes o é. O problema reside nos motivos pelos quais escolhemos este ou aquele caminho. Devemos ter em mente, sempre, que nossas escolhas devem ser feitas com um único propósito; o nosso bem, o que é melhor pra nós. Sem envolver terceiros. Quando escolhemos um caminho envolvendo o outro, em geral, no fim do caminho nos sobra a sensação de ter feito a escolha errada. Mesmo que a intenção tenha sido a melhor, mesmo quando tudo parecia estar amarrado, acordado, combinado. Não funciona!
Não podemos depositar no outro, seja o outro quem for, a responsabilidade que cabe, única e exclusivamente, a nós mesmos. Fazer escolhas é difícil, estar pronto para arcar com as consequências das nossas escolhas, principalmente quando elas nos causam algum prejuízo, é quase sobre humano! Mas isso nos faz crescer, amadurecer, nos tornando pessoas melhores. Como diz um amigo: “se protagonize”! Pense sempre que o centro da sua vida é você mesmo. E não procure culpados quando suas escolhas lhe causarem dor e perdas, lembre-se: o responsável por você, pelo seu bem estar, pela sua felicidade é você, só você e mais ninguém. Eu diria mais...quem tem obrigação de te fazer feliz é você!
E assim vamos vivendo, caindo e levantando, aprendendo, errando e acertando, chorando e sorrindo, nos fortalecendo a cada dia. Amando e desamando, assim é o movimento da vida. O que interessa é estar vivo, pulsante, atento, sempre. O importante é ser feliz!

Aliene Ribeiro